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Quem somos?

Somos um grupo de pesquisadoras/es que buscam entender as reconfigurações na sociedade provocadas pela mobilidade, em especial no jornalismo, mas também ampliando seu olhar para outras esferas sociais. Afinal, inovar é um processo que se refere a vários elementos em conjunto e em interação, não estando limitado aos aspectos tecnológicos. No jornalismo, tem sido compreendido como uma ação social que inclui qualquer novidade independentemente de quem seja seu produtor. Engana-se, contudo, quem defende que essas inovações dependem apenas dos meios de comunicação; a Universidade tem um papel central nesse cenário. Daí a proposta do nosso grupo de pesquisa, que tem como base o tripé Jornalismo, Inovação e Igualdade (JOII), vinculado ao Departamento de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A intenção é articular estudos sobre a contribuição dos dispositivos móveis para a construção de um webjornalismo mais inovador e menos desigual. Para isso, o grupo pretende investigar casos relacionados a três vertentes: 1) Produtos e processos webjornalísticos; 2) Práticas comunicacionais inovadoras; e 3) Igualdade e direito humano à comunicação. Nossa opção metodológica para atingir esses fins foi pelo estudo de caso. Acredita-se que o papel de experiências de pesquisa como esta é cada vez mais fundamental, na medida em que pode incentivar modos de ver diferenciados nos futuros jornalistas, permitindo a emergência de fazeres e usos mais inventivos e igualitários das tecnologias digitais de comunicação.

 

LINHAS DE PESQUISA 

 

A) Produtos e processos webjornalísticos  
Os meios de comunicação contemporâneos, sobretudo os que circulam na web, são marcados por uma reestruturação contínua e profunda, alterando de maneira significativa o funcionamento dos produtos e processos jornalísticos. Os estudos aqui empreendidos, portanto, não estão focados somente no aspecto produtivo, na medida em que correríamos o risco de nos afastarmos do conjunto dos conteúdos efetivamente produzidos e os quais os usuários efetivamente acessam. Mas, também não podemos ignorar a importância do estudo dos novos processos de produção que têm emergido no webjornalismo, até porque é a partir da compreensão do perfil produtivo que apreendemos melhor o planejamento, a organização, a implantação e a criação dos produtos.  

Palavras-chave: Webjornalismo. Conteúdos webjornalísticos. Práticas produtivas do jornalismo.  


B) Práticas comunicacionais inovadoras   
O progresso da tecnologia é o que evidencia o avanço da razão humana, a qual, por sua vez, é a capacidade de produzir que o homem conquistou na competição evolutiva ao realizar as primeiras inovações. Compreendemos, assim, a razão como a habilidade humana de pensar para direcionar o processo produtivo, que se materializa na criação de novas tecnologias. Esse aperfeiçoamento da capacidade de produção gera, por um lado, a multiplicação dos produtos, e por outro, a sua diversificação (inclusive os comunicacionais). A produção jornalística é, portanto, caracterizada pela sua natureza social e inventiva, uma vez que a introdução de qualquer nova tecnologia contribui para a transformação das práticas jornalísticas vigentes e para a criação de outras, mas sempre em conjunto com o desenvolvimento de novas habilidades jornalísticas.  

Palavras-chave: Inovação. Processos inovadores. Novas práticas de comunicação. 


C) Igualdade e direito humano à comunicação 
Na medida em que o jornalismo nunca se dissocia do seu contexto, sempre que ocorre um desenvolvimento (seja social, político ou tecnológico), o jornalismo sofre transformações nos seus códigos e valores. Não é diferente com a questão da desigualdade, cujo debate é constante (tornando-se prioridade em alguns cenários) e cuja abrangência é bastante difícil de mensurar. Os seus impactos também são imprevisíveis, porém, nesse sentido, é possível (e desejável) que as pesquisas em comunicação e em jornalismo busquem alternativas, traduzindo-se em políticas e ações que combatam a desigualdade de uma maneira efetiva e expressiva. Uma perspectiva inovadora, com um olhar mais igualitário para as problemáticas comunicacionais e jornalísticas, pode contribuir, desse modo, para produtos e práticas menos desiguais.  

Palavras-chave: Equidade. Combate à desigualdade. Acesso igualitário à comunicação.    

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